quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Perspectiva de Equilíbrio Social


A dor e a coragem de estabelecer a paz nos morros da Zona Sul carioca, me faz relembrar daqueles períodos de maior desespero. Quando não existiam dois lados para contar a história, exaltava-se apenas o forte. Porém, coisas mudaram e de uns tempos pra cá o respeito falou mais alto - A dignidade dos moradores foi vista como algo essencial para se garantir o desenvolvimento social. Nada se conquista sem sofrimento, mesmo que injustamente, o processo busca a justa causa frente ao descaso do passado - Os moradores, novos ou antigos, serão tratados como seres humanos. A partir de trabalho sério, os resultados alcançados irão traduzir um equilíbrio real e necessário. Ou seja, todos compreenderão o significado de qualidade de vida!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Violência tem causa?

Recentemente, a polícia militar resolveu dominar algumas favelas da Zona Sul carioca. A intenção é implantar as chamadas Unidades de Policia Pacificadora (UPP), cujo principal objetivo foi destruir qualquer forma de poder paralelo instaurado nos morros e comunidades carentes do Rio. Será preciso total apoio de nós cariocas, a fim de acabar com toda essa violência!
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Dois exemplos podem ser citados como resultados positivos dessa ação: O DONA MARTA e a FAVELA DO BATAM, são diferenciados pelo contexto social qual se encontravam na camada urbana. Um sofria pela dominação covarde, "oferecendo" aos habitantes um assédio econômico, moral e injusto. Outro, não garantia qualquer tipo de benefício aos habitantes e causava um terrorismo insano. Os traficantes que aterrorizavam o Dona Marta são reflexos extremados de uma sociedade opressora. A milícia da Favela do Batam, nunca foi exemplo para nada, cujos soldados negociavam desde o gás de cozinha até pirataria da TV à cabo.
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A situação em ambas está equilibrada, isto por que o projeto de ocupação estabelecido pela Polícia Militar é amplo e renovador na comunidade. Ou seja, à noite não se escutam mais tiros, a tarde os bandidos não desfilam mais portando armas e de madrugada os moradores não são pegos de surpresa pela invasão entre facções criminosas. Por fim, todos os moradores encontraram a paz tão desejada, apesar de também necessitarem de uma presença constante e efetiva do Governo do Estado. Infraestrutura urbana, qualidade de vida, segurança - Tudo isso é fundamental para formar qualquer sociedade, independente das classes...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

No Coconuts for Us



O prefeito Eduardo Paes inventou agora de proibir o consumo de coco nas praias da cidade...tal medida se deve, segundo justificava do prefeito, pelo fato do fruto causar infestação de ratos nas areias. Mesmo que a quantidade do fruto consumido diariamente sobrecarregue a capacidade técnica da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para realizar o serviço de remoção do coco descartado na praia - Agora, a partir disto, impedir o consumo dessa maneira, não seria uma solução um tanto precipitada!?
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Por que não incentivar empresas ecológicamente corretas, cuja filosofia se baseia na reutilização de matéria orgânica para produção de itens e produtos não descartáveis. Ou seja, a solução é mais simples do que se imaginava, bastaria o Comitê Gestor da Orla, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente visualizar tal solução. Caso o contrário, imaginem o tamanho do prejuízo causado nas famílias daqueles que vivem da venda de coco verde na praia? São consequências sérias que devem ser levadas em consideração na hora de decidir algo.
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Vale a pena conferir o artigo Elói Martins com título "Do coco verde nada se perde, tudo se desfruta" - http://www.urutagua.uem.br/005/22eco_senhoras.htm

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Branco e Preto...

Mudando um pouco o foco deste blog, quero aqui registrar meu zelo pelo time de futebol Botafogo. Antes de qualquer precipitação deixo bem claro que sou torcedor do grande Flamengo... Mas foi ontem, enquanto assistia a mais uma derrota do time alvinegro, quando um fato me chamou a atenção -A partida era contra o Cerro Porteño do Chile e valia vaga para a semifinal da Copa Sulamericana, sendo disputada no estádio do Engenhão lotado de botafoguenses. Estavam todos desesperados, principalmente o time carioca que depositara mentalmente sua autaconfiança neste jogo.
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De lá pra cá, ocorria muito rápido, até faltar pouco menos de dez minutos para o término da partida e o principal atacante do botafogo sofrer uma chave de perna em plena área - O juiz não viu, ninguém reagiu, mas o jogador ficou lá sofrendo em dores (torção no joelho). Logo em seguida o adversário chileno desempata o jogo e, surpreendentemente, o atacante vitimado volta para o gramado. Este voltou mancando, completamente desiludido pela derrota acertada e se esvaíndo em lágrimas no meio de campo. Em seguida, os visitantes marcaram um gol de cobertura pelo goleiro...
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Traços Históricos
Na década de sessenta haviam os tempos aúreos do futebol carioca, quando bem no topo estava o Botafogo. Com um time que reunia jogadores da mais alta qualidade, até mesmo o Flamengo sofrera derrotas irreconhecíveis atualmente. Eram os tempos de Garrincha no ataque, Pelé no Santos e ambos na Seleção Brasileira. Quem lê o livro de Ruy Castro, Estrela Solitária - Um brasileiro chamado Garrincha, conseguirá imaginar como seria viver naquele período. O alvinegro já se congrara "O Glorioso" no Maracanã lotado por algo em torno de 160 mil pessoas. A verdade é que estes tempos se passaram e junto, toda uma legião de admiradores capazes de suportar uma transformação de maneira clara, consciente e dinâmica - Esperança (Fé) e Raciocínio Lógico!

sábado, 31 de outubro de 2009

Lagoa Rodrigo de Freitas - Apenas o início


Mário Moscatelli é um cidadão carioca que reivindica melhores condições para o Rio de Janeiro. Seu legado hoje compreende pesquisas inteiramente voltadas para recriar ecossistemas degradados. Como biólogo, Mário explora possibildades a fim de salvar ambientes completamente destruídos pela ação do homem. Tamanho seu engajamento sócio ambiental transformou a Lagoa em projeto científico - suas ações se multiplicam na sociedade!
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Hoje, existem famílias de pescadores que sobrevivem dos peixes e carangueijos pescados na Lagoa. Estas espécies sofreram com a poluição e se perderam com o tempo, mas graças ao trabalho de reintrodução de espécies naturais desse habitat - A Lagoa hoje respira melhor do que nunca! E para isso, Moscatelli não precisou gastar milhões, muito menos firmar parcerias com órgãos públicos. Por que acima de tudo, a recompensa surge quando se vislumbra uma Lagoa replantada, mais viva, um verdadeiro símbolo à cidade!
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Para conferir alguns textos de Mário Moscatelli:

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Governador do Rio 2010

Alguns podem se perguntar que raio de política Fernando Gabeira tem feito para se candidatar a Governador no Estado do Rio. Afinal de contas, ele nunca participou diretamente de nenhum governo, não foi sequer secretário de coisa alguma! Porém iludem-se quem pensa apenas nos seus ganhos políticos, porque, a política não se faz sozinha (nem se ganha)...neste contexto, Gabeira quebra a principal relação dos políticos serem todos mascarados publicamente!
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Suas virtudes são expressas na cara do eleitor, seja de esquerda, seja de direita, o bom senso prevalecerá na medida exata. Inclusive, alguns bem devem se lembrar de uma das suas propostas quando candidato à prefeito voltadas para o turísmo. Logo neste momento taís questões podem ser levantadas de acordo com as necessidades olímpicas. Na esfera governamental o poder aumenta, assim como sua capacidade para gerir decentemente o Rio de Janeiro!
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Parágrafos baseados em:
http://diariodorio.com/anlise-do-resultado-da-enquete-do-dirio-do-rio-para-governador-do-rio-2010/

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O que será, que será?

Há tempos que se discutem novas formas, ou soluções capazes de atender a demanda diária dos usuários de transporte público. Porém, talvez os gestores do Rio de Janeiro, se esqueçam de conferir a qualidade dos serviços prestados pelas atuais empresas responsáveis por esse transporte (escolhidas por conceção pública). Deve-se levar em conta, que são empresas que estão há decadas no mercado, sobrevivendo às custas da sociedade e muitas vezes monopolizando direções e viagens. O passageiro se torna refém dessa história, pois sem ter outra saída, segue rumo ao seu destino submetendo-se às retalizações dos empresários.

- Se por um lado, eles prometem, por outro, nós pagamos um preço altíssimo...falta respeito e consideração!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A imprensa transmite. E a sociedade?

Pior do que ser assaltado é sofrer um sequestro. O bandido atinge sua vítima de maneira cruel, perturbando seu psicológico e marcando a pessoa para o resto da vida. Não é novidade, porém ultimamente, o Rio de Janeiro tem registrado incríveis casos de sequestros, alguns motivados por roubo, outros seguidos de morte. Como todos sabem, o Estado do Rio de Janeiro investe em Segurança, seja comprando armas, uniformes ou veículos - A estrutura só será útil, através de um bom planejamento!
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Parabéns Polícia Militar
Na última sexta feira, dia 25 de setembro, um homem roubou um carro no bairro da Tijuca, iniciando uma perseguição com a polícia militar. Em seguida o bandido invade uma farmácia e faz uma comerciária de refém. O caso se complica quando a polícia descobre que o bandido possui uma granada, e ameaça explodí-la caso suas reevindicações não sejam cumpridas - Neste momento a ameaça se torna pública e inconsequente, permitindo a corporação "Polícia Militar" agir da melhor maneira possível (evitar tragédia maior). No final da história, um atirador de elite acerta um tiro certeiro na cabeça do indivíduo e os curiosos de plantão batem palmas.
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- Mas de nada adiantou, pois tudo não passou de uma reação em cadeia. Onde no fim da pirâmide, estão os policiais, atuando sobre as consequências e, no alto, como causador desse descaso social, está o Governador, o Prefeito e qualquer outra representação política do povo...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Divulgação favorece ao Estado?

Por pior que seja, os dois maiores pólos econômicos do país estão brigando pela atenção da sociedade. Isto quer dizer, quando São Paulo organiza uma mega comoção pública em pró da cultura ou dos esportes; o Rio de Janeiro responde na mesma proporção lançando ou sediando algum evento para chamar de seu. Neste final de semana, foi a vez do Rio responder a rodada esportiva de São Paulo com uma mega pista de Snowboard - Ou seja, na alta temperatura dos trópicos, fizeram nevar sob a areia da praia de Botafogo...De quem foi essa idéia brilhante?
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Nunca fui contra, inclusive pratico esportes radicais. Acho interessante, pois nos fazem superar obstáculos e nos permitem obter uma satisfação instantânea, quando conquistamos tal objetivo. Descobri que qualquer esporte é aplicado através de conceitos estabelecidos e são sempre lecionados de maneira disciplinar. Por isso, não será de uma hora para outra que se alcançará o topo do pódio - Assim são feitos os campeões! Ao contrário do Rio de Janeiro, onde a politicagem anda em passos largos e impede uma minoria significativa de criar ações relevantes voltadas para a maioria carente!
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- Pois quem disse ao egoísta, que para vencer na vida basta ser poderoso?
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E se houvesse a menor responsabilidade social por parte dos governadores, ou prefeitos, estes pensariam duas vezes antes de organizar o mega-evento. Todo esse dinheiro gasto pela iniciativa privada, poderia ser melhor aplicado em projetos sociais de incentivo ao ESPORTE . No fim das contas, esse investimento estaria contribuindo para as conquistas daqueles brasileiros que sonham em algum dia chegar no topo do pódio...aí sim seria divulgação positiva!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A gente quer só trabalho!


Ontem o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral assinou um acordo regularizando e fixando o número total de vans que fazem o percurso intermunicipal no estado. Serão 462 vans, divididas por 50 linhas que ligarão os municípios aos terminais rodoviários. Para legalizar tal situação, os motoristas atenderam a uma série de exigências feitas pelo Departamento Estadual de Transporte Público (Detro-RJ). É bem verdade que esse limite imposto, acaba impedindo uma maioria de transportar passageiros de forma regular neste percurso. Ou seja, a grande maioria que não conseguiu entrar nessa licitação, está proibida de trabalhar dignamente e até legalmente.
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Não sou contra a regularização dos transportes públicos, obviamente, é dever do Estado garantir qualidade e segurança nos serviços prestados pelos motoristas. Porém acredito que isso deva ser feito com responsabilidade, levando em consideração o total de trabalhadores à serviço e também, a necessidade real para suprir a demanda diária. Da forma como foi feita, apenas uma pequena parcela se beneficiou dessa legalização e jogou dezenas, centenas de pessoas ao trabalho clandestino - Por fim, resultará na restauração de um sistema facilmente corruptível!

Será que houve alguma influência das empresas de ônibus?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Olimpíadas 2016 - Motivos não faltam!


Quando a Comissão Olímpica Internacional passou pelo Brasil, as autoridades nacionais se preocuparam com a reputação das cidades sedes. Dentre as grandes concorrentes, o Rio de Janeiro se destacou por ser o maior símbolo turístico Brasileiro. As Olimpíadas sempre representaram tudo aquilo que qualquer outro país precisa - Ou seja, uma garantia sucessiva de desenvolvimentos públicos, privados e social.
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Logo antes da Comissão Olímpica Internacional (COI) passar pelo Rio, o governador e a prefeitura transformaram a cidade num verdadeiro campo de batalhas. Esta foi uma saída para se reciclar o que estava nas entranhas da sociedade carioca. Foram pontos relevantes salvos com o compromisso de aliviar as péssimas gestões anteriores, porém dizer que os maiores anseios já foram vencidos - é demais pretensioso. A população sofre com a desigualdade social, precisa ampliar a rede de transportes públicos e até maiores investimentos na infraestrutura turística. Sem falar no sistema público de saúde...
Eu tenho um sonho

Até 2016, a Olimpíada do Brasil irá resgatar pessoas lúcidas e comprometidas com a causa social. Serão investimentos conscientes em todas as necessidades do Brasil. Seja propriamente dito no esporte (e tantos benefícios agregados), ou na transformação do pensamento sustentável. É importante começar cedo o trabalho, focando principalmente nas crianças, pois estas viriam a se tornar futuras campeãs. Não podemos nos reter diante das dificuldades do presente!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O futuro depende das escolas de hoje!

Houve um tempo em que ser político não era apontar o dedo para o outro. Neste período bem relembro aquele que fez muito pelo Estado da Guanabara, seu nome foi Brizola e junto com Darcy Ribeiro, levantou bandeiras inimagináveis para sua época (1982). Algumas foram bem sucedidas, outras um fiásco. Quero enfatizar aqui, apenas uma de suas principais criações, os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps).
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Projetado pelo arquiteto, Oscar Niemeyer e idealizado pelo professor, antropólogo e ativista, Darcy Ribeiro. O projeto tinha como princípio básico abolir o tempo ócio na vida das crianças de baixa renda do Estado. Na prática, os alunos tinham ali a oportunidade de aprender atividades extra curriculares, como aulas de capoeira, música, artes e até mesmo a prática nas quadras poliesportivas. Os Cieps foram caracterizados por suas construções grandiosas e acessíveis.
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24/08/2009
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No dia da infância, 108 mil alunos que estudam nas regiões mais violentas da cidade vão ter uma novidade na rotina escolar: a educação em tempo integral. O projeto Escola do Amanhã vai ser implantado em 150 escolas que ficam dentro de comunidades carentes. O prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, inauguraram o projeto, na manhã desta segunda, na Escola Municipal Pedro Aleixo, na Praça da Bíblia, na Cidade de Deus. Matéria de Isabela Bastos, para o Bom Dia Rio e CBN, também publicada no Globo Online.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Violência + Violência = Descaso Social

Quando li "Abusado" de Caco Barcellos, a guerra na favela Dona Marta era outra. Bandidos contra bandidos e policiais contra bandidos...neste impasse, os traficantes lutavam em função das facções, e assim, instauravam um poder paralelo nas comunidades. Apesar da polícia ser altamente corruptível (em alguns momentos coniventes com o crime organizado), sempre que a polícia subia o morro, os bandidos já sabiam que - Salve-se quem puder!
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Porém, hoje em dia a situação está um pouco mais complexa...Atualmente fala-se muito em Polícia Pacificadora, mas que vem sendo utilizada exclusivamente em missões pós invasão policial. É um projeto de inclusão social, agregado a restruturação cidadã dentro das favelas. Os moradores tem a oportunidade de vivênciar uma política social executada pela Polícia Militar, através de recursos públicos disponíveis pelo município, estado e do governo.
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A verdade é que a polícia está apertando o cerco sobre os bandidos, como forma de suprimir suas fontes de renda. Estes não vendo outra alternativa, acabam partindo para alternativas um tanto extremas. Tamanha audácia surpreende até mesmo os próprios policiais, porqque se antes havia um pacto invisível - Infelizmente, esvaiu-se frente ao desrespeito cometido por ambos os lados.
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Será que tanto desprezo, não seria uma marca originária de uma causa perdida pelo próprio Estado? Afinal, matar ou morrer é mesmo a vontade que todos sentem de sobreviver?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Como cultivar uma carreira policial?

A profissão mais perigosa do mundo está sobre ameaça. Isto por que, duas autoridades públicas (Polícia Civil e Militar) travaram uma pequena guerra particular. Podendo ser comparável ás relações políticas, tudo foi desencadeado pelo caso da engenheira desaparecida, Patrícia Amieiro Franco. A partir disso, a situação piorou para ambos os lados, pois dentro das versões qual seria aquela correta?
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De um lado, o risco à integridade centenária da Polícia Militar. Por que se houve algum erro na abordagem dos políciais envolvidos, de fato, a ocultação do cadáver sentenciou tal acusação. Porém, se tudo não passou de um mau entendido, como está escrito no depoimento apresentado pelo Motoboy - E a engenheira foi executada pelos traficantes, que a serviam do seu vício. Infelizmente nunca saberemos a verdade, antes do fim das investigações...
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De onde surgiram essas testemunhas? Será que falam a verdade? Pois do contrário, quem estaria por trás disso tudo?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Será possível?

No Rio de Janeiro, se algum indíviduo tossir, a multidão ao lado se dispersa amedrontada pela gripe suína. E como se isso já não bastasse, ninguém foi capaz de me responder se aquela febre altíssima que tive era a tal pandemia - O importante passou e agora pude voltar ao trabalho!
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Pois bem, o assunto de hoje diz respeito a um anúncio feito pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes:
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De acordo com o Globo Online, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), ficará responsável agora por conservar as cozinhas e também preparar as merendas de 1.063 escolas municipais do Rio. Para isso, será aberto um concurso público para contratar cerca de 500 agente de cozinha em regime de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Segundo a secretária Municipal de Educação, Claúdia Costin, um dos objetivos da medida é permitir que os diretores da escola se concentrem exclusivamente nas atividades de ensino. O decreto do prefeito, publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial, já prevê a transferência para a Comlurb dos recursos de manutenção das cozinhas industriais das escolas.

- Apesar dos desvios extremos rumo ao objetivo, tal iniciativa deve ser encarada como um primeiro passo, neste longo processo de reorganização do sistema educacional municipal.

E que isto sirva de exemplo para o Governador!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

E agora?

Hoje no Rio foi presa uma estrangeira, acusada de usar identidade falsa para trabalhar como médica numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Já imaginaram quantas pessoas não passaram pelos seus pseudo laudos médicos?
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A fraude na carteira deve ser moleza, queria ver ela trabalhar semanas, meses ou anos naquela UPA. Porque atualmente, a cidade "maravilhosa" passa por um dos seus piores momentos em relação à doença pandêmica H1N1 (vulgo Gripe Suína) - E quantas pessoas precisam morrer, para autoridades se darem conta dessa gravidade?
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Não estou pautando os problemas dos hospitais públicos, ou privados. Mas critico a falta de atenção do Governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, sobre uma questão perturbadora - O ESTADO sofre com o descaso na saúde pública, e nós cidadãos pagamos injustamente por isso tudo!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Antes tarde do que nunca!

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O novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio de Brito, se tornou a peça que faltava na questão de segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. Independente de ser submetido ao Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o coronel transformou um grande problema em solução - De maneira criativa, rápida, prática e até barata!
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O coronel foi direto ao ponto - Faltam policiais nas ruas e atualmente, a grande maioria de policiais são despreparados, ou seja, mal treinados. Ao invés de simplesmente constatar o fato, ele assumiu a responsabilidade com coragem e decretou um futuro diferente para a corporação. Apesar de ser uma obrigação profissional, o bom senso fez com que se voltasse inteiramente para estes problemas. Isto deve sim, ser elogiado...
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- Por que a violência perturba tanto o cidadão?
Por que se os policiais estão despreparados (e não mal equipados), a culpa seria daqueles capazes de restruturar (reorganizar) a corporação. E quantas vezes não escutamos nas rádios sobre policiais que morreram ou mataram vítimas inocentes em confronto com bandidos!?
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Recentemente o estado do Rio de Janeiro foi condenado a pagar indenização para uma senhora ferida por bala perdida. A decisão feita pela 20ª Câmara Civel do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, acusou o governo do estado de não promover ou garantir a segurança dos cidadãos - Garantido pela Constituição 1988. Até então, a jurisprudência dos tribunais não responsabilizava o Estado em episódios de bala perdida, onde não houvesse prova de culpa dos agentes públicos...
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Como não responsabilizar o estado das frequentes e diárias cenas de guerra que sobem e descem os morros do Rio!?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

As crianças do Bairro


Na semana passada o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, inaugurou uma creche municipal no bairro do Rio Comprido. Finalmente, já que essa ação coloca um ponto final na preucupação dos pais em relação aos seus filhos - Onde colocá-los, quando se precisa trabalhar? Inúmeras razões me instigam a escrever sobre este assunto, um tema que envolve diversos pontos e ao mesmo tempo são interligados por um só princípio - A responsabilidade dos pais, diante dos filhos!
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Escreverei sobre os reais motivos que levam os pais a deixarem seus filhos aos cuidados de terceiros. São questões profissionais, que obrigam-nos a levarem suas crianças nas creches ou escolas. E preços de escolas e creches particulares são altíssimos, impossibilitando a maioria de matriculá-los numa instituição de qualidade. Já as municipais, estaduais e ou federais são poucas, se comparadas ao grande número de famílias por bairro na cidade.
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Constituição 1988

- É dever do poder público garantir oportunidades de ensino, erradicando o analfabetismo até formar o trabalhador! Nesse ciclo vicioso para o desenvolvimento do país, o estado me garante uma formação educacional básica e, eu trabalho para mover a máquina pública. Se haver um descompromisso em ambas as partes, o processo desanda e nada será possível - Quem dirá criar o próprio filho???

sábado, 4 de julho de 2009

Casos Públicos

Pior consequência não haveria, se os órgãos competentes fizessem a sua parte na hora de fiscalizar tais irregularidades. Por que, provar que o trabalho existe e está sendo aplicado faz parte do marketing. E mesmo demonstrando resultados ou analisando situações - Isto não torna seu trabalho mais eficaz, apenas, o diferencia dos outros que já passaram ali.
Princípios
O ser responsável, nas circuntâncias arca com os prejuízos e abraça as novas idéias. E para isso, é fundamental sua formação, o seu caráter, ou até sua vida cotidiana. Seja através das influências, balanceando entre o certo e o errado - Partir do passado, viver o presente, pensando no futuro!
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- O tiro saiu pela culatra:
Por que a violência, não é apenas o terror imposto pelos bandidos que reinam nesta cidade. Mas sim, o fruto do descaso público - É a violência contra o cidadão honesto, um atentado à nossa liberdade por razões desprezíveis. Cabe ao gestor público avaliar caso por caso, atrás de culpados e soluções - Na verdade, o Prefeito deve privilegiar uma filosofia útil para ser aplicada em todas as ações municipais.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A LAPA LEGAL do PAES

Finalmente saiu do papel o projeto de revitalização e restruturação da Lapa. Um projeto antigo iniciado pelo ex-prefeito César Maia, que foi abandonado por falta de planejamentos básicos. Desta vez, o prefeito Eduardo Paes retomou a iniciativa de maneira organizada, investindo no potêncial comercial diversificado pela tradição boêmia carioca. Sua estratégia se baseou em questões já existentes, como por exemplo:
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- O que fazer com todos os ambulantes dispersos em torno do Bairro?
- Como garantir organização no estacionamento público de carros?
- Como oferecer segurança ostensiva para os pedestres e turístas nas ruas?
- O que deve ser feito com os imóveis irregulares?
- E a acessibilidade para portadores de necessidades especiais?
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Dentre essas e outras questões, ele resolverá também a péssima iluminação, a causa da insegurança; implantará banheiros públicos, acabando com os mictórios livres; e fará uma revisão do uso de solo, devido ao excesso de barulho em bares e casa noturnas. Está tudo no link abaixo: http://www.rio.rj.gov.br/pcrj/destaques/cidade_lapa.htm
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-A Prefeitura utilizou apenas ferramentas próprias de gestão integrada, sem muita invenção, o prefeito fez seu trabalho de maneira eficiente e justa para a cidade do Rio!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Banheiros Públicos

Situação comum, infelizmente, na cidade do Rio de Janeiro - Estou falando dos mal-educados, que mijam onde lhes derem na telha, ou de preferência na primeira árvore afastada da multidão. O fato de não haver dispositivos (banheiros públicos) que atendam as suas necessidades básicas, regredindo o ser para sua antiga condição primitiva.
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Enquanto estava no ônibus observei duas cenas contrastantes:
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-A vida daquele trabalhador que passa de 8 à 10 horas nas ruas é complicado. Pois sendo o intervalo do almoço sua única interrupção; onde será que se aliviaria durante o expediente? Consequentemente, fazendo o número dois na birosca mais próxima...ou então, xixi na árvore.
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- Os mendigos coitados são exotados das biroscas, sendo obrigados a adubarem a terra com merda...o ônibus passou rapidamente (e longe) pelo infeliz agachado...
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Por Favor
O Sr. Prefeito do Rio, Eduardo Paes, tem o dever de mudar essa realidade. Afinal, se falta de educação é uma causa deste distúrbio público, por que não matar o mau pela raiz, através do choque de ordem ? Invista em infraestrutura básica, compre mictórios para os trabalhadores da cidade, forneça banheiros para a população de rua. É uma questão higiênica para o Rio de Janeiro e de dignidade para o carioca!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Resgate no tempo



Eis um exemplo das poucas coisas que fez o ex-prefeito César Maia, honrando à cidade do Rio de Janeiro: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/EOUrbana/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Está tudo errado!

Após a virada cultural, nossa cidade está pagando por um preço altíssimo frente ao descaso... Quando deveria se pensar em soluções justas para os problemas frequentes da cidade -Saem os máscarados e entram os políticos interessados exclusivamente por estatus nacional.

Qual não poderíam se dar ao luxo, já que os problemas apenas crescem a cada novo mandato:

- Tanto trabalho, para pouca vontade! Será que não percebem como a solução virá em larga escala?

Essa falta de interesse por ajudar o próximo, apenas contribuí com a lerdeza do processo. E não adianta se iludir, pois quem está satisfeito?

Independentemente da inebriação dos problemas, romance de tragédias ou sensacionalismo especulativo. A sociedade é enganada e incapaz de perseguir a verdade. Hoje em dia existem ferramenta para facilitar esse caminho, uma rua cheia de pessoas, caminhos e sinais...ou a verdade nua e crua.


//créditos: Globo Online

Estas foram achadas na ponte Rio Niterói

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Arrastem o prefeito Eduardo Paes!!

Se possível, também o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Balas de borracha perdidas!

Mas que surpresa, ao acordar de manhã e ver imagens do jornal da Globo, sobre as novas armas não letais a serem utilizadas pela Guarda Municipal do Rio!

- Já pensaram na responsabilidade depositada nestes guardas?
Será que a Guarda Municipal vem sendo treinada de maneira adequada contra imprevistos maiores? Pois, situações de perigo surgem repentinamente, inclusive, uma guarda armada significa mais um instrumento contra bandidos. Mas não será de uma hora para outra, através de lições oferecidas pela empresa responsável por essas armas, que nós cidadãos estaremos livres de qualquer rísco. Quando o prefeito Paes distribuí poder, é muito importante saber à quem, como, ou porque?
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No geral, todo devem ter mais atenção quando estiverem andando nas calçadas da cidade...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Serviços Públicos

Deu no Globo Online, em 19/05/2009 às 23h21m :
Passageiros criticam trabalho de motoristas de ônibus do Rio, no serviço de teleatendimento da Ouvidoria da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro em 2008. A secretaria recebeu 15.625 reclamações contra empresas de ônibus em 2008. As que chegaram pelo teleatendimento da Ouvidoria da secretaria somam 5.035. Entre as seis principais queixas que chegaram pelo teleatendimento, cinco são relacionadas à qualidade do serviço prestado pelos motoristas: não parar nos pontos de ônibus (2.533 reclamações), falta de urbanidade com passageiros/ comportamento indevido do motorista (820), descumprir itinerários (210), recusa de passageiros (145) e excesso de velocidade/direção perigosa (119).
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- Pelo menos o Prefeito Paes, deveria se manifestar perante os responsáveis por cada empresa de ônibus, a fim de comprometê-los pela melhor qualidade do serviço prestado à sociedade. Afinal, se os motoristas têm sua parcela de culpa, os donos são a causa, pois coordenam operações, oferecem oportunidades e distinguem seus empregados. Se a partir disso, tais atitudes continuarem...fico por aqui!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

80 anos de diferenças

200 anos da Polícia Militar do Rio X 120 anos de Lei Aúrea contra Escravatura
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Organizar uma grande solenidade pública, chamar autoridades do governo de Estado e satisfazer a imprensa envolvendo-a com promessas políticas. Assim foi comemorado o bicentenário da polícia militar do estado do Rio de Janeiro. Nos jornais, não faltaram matérias sobre a corporação, seja falando bem, seja falando mal...rendeu assunto!
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Já nos 120 anos da Lei Aúrea abolindo a escravidão no Brasil, NENHUM veículo impresso de grande circulação divulgou, ou tratou do aniversário. E na cidade do Rio, o próprio prefeito Paes não exigiu nenhuma comemoração do fato - A data deveria ser enfatizada, pois no país ainda existe muita discriminação racial e social. Mas na cidade dos muros são apenas levados em conta modelos segregacionistas, afetando uma parcela crucial da população carioca!
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Talvez por isso seja tão importante a Policia Militar no Rio de Janeiro. Sem desmerecer a corporação, mas "tapar o sol com a peneira", ou "trancar e jogar a chave fora" não resolverá nenhum dos problemas da cidade, pois se faltam princípios éticos e morais; essa falta de valores agregados serão entendidos como forma de parcialmente suprir alguma culpa. As autoridades do governo exerceram sua politicagem barata, mostrando a cara de sua essência DISCRIMINATÓRIA.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Paes prometeu, mas foi Cabral quem fez!

O Rio ganhará de uma vez por todas o sistema de bilhete único como alternativa para melhorar o transporte público:
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A ideia não é recente - Tanto que no site da Secretaria de Transportes do estado do Rio de Janeiro, existem inúmeros conclusões formadas à respeito do sistema, são eles: Aumento da Mobilidade Urbana; Aumento da diversidade de destinos; Redução de custos para o usuário; Redução de investimentos públicos em terminais de integração; Aumento da Empregabilidade; Ampliação da utilização do transporte coletivo; Redução de custos empresariais com o Vale Transporte; Instrumento de combate ao transporte informal; dentre outros.
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No Globo Online, do dia 04/05/2009, consta que a capital do Estado corresponde por 60% das viagens e, por isso, a tarifa no Rio será diferente dos demais municípios. A matéria complementa dizendo que só na região metropolitana do Rio existem cerca de 157 linhas de ônibus e 35 empresas diferentes. O desafio é fechar uma conta para que a tarifa integrada funcione sem provocar desequilíbrio financeiro às empresas de ônibus.
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Outra questão deixarei bem claro - Será que o novo sistema diminuirá o caos transitório na cidade? Pois quanto mais carros nas ruas e, quanto menos pessoas usarem ônibus, metrôs, barcas, menos congestionado ficará o trânsito! E olha que ainda nem voltou a chover, senão...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A síndrome do incompreensível


Na verdade todos são obrigados a trabalharem informalmente nas ruas, seja arrecadando diariamente trocados, seja num comércio ambulante. Aquelas vítimas desse sistema capitalista resistente ao tempo, crescem e desenvolvem-se de acordo com as ignorâncias da multidão.
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Uma minoria passiva busca resgatar valores, a outra parte indigesta não demonstra qualquer zelo pelo próximo. Se eles continuam a se expôr de tal maneira, que mal há em valorizar o seu trabalho?
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E assim, oferece-lhes melhores condições propositais nas suas áreas de interesse, pois já ficou claro, que o caráter destes jovens são positivos. Seus valores, sua raça, o trabalho e a vida, não devem ser desfeitos em pedaços por falta de oportunidades no sistema:
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- Deveria sim, ser um esforço em conjunto, algo ampliado e multiplicado pela visão completa. Fruto das ações de políticos competentes, motivados pelo bem comum de todos!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Quebrando a Tábua

O prefeito Eduardo Paes, jutamente com o jornal "O Globo", levantaram discussões acerca da remoção de favelas dos centros urbanos do Rio de Janeiro, ou melhor das áreas de risco desta cidade - Mas olha lá, muita calma nessa hora!
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Tudo deve ser feito nos mínimos detalhes, envolvendo os melhores estudiosos sobre o assunto e por que não, com a participação da opinião pública. Só assim, o poder público terá a chance de corrigir severos erros cometidos no passsado, solucionando assim, o problema dessa maioria por completo - Basta de inconsequências e falta de noção d'outros. Qualquer atitude precipitada responsabilizaria futuramente o prefeito e ocasionaria danos imperdoáveis à população carente dessas comunidades.
Relembrando os deveres do Estado
Enquanto não oferecerem condições de saneamento básico, de qualidade nas moradias, de oportunidades profissionais, de educação para seus filhos e um sistema de transporte eficiente - O poder paralelo se multiplicará, a pobreza se acentuará, até enfim, tudo se transformar num grande risco na história democrática do Brasil.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Ecológica e Política

Secretários do Estado e representantes da Prefeitura se reuniram com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc para discutir sobre a revitalização do abandonado Hotel Paineiras. A idéia é transformá-lo num pólo turístico para a cidade e, de preservação ambiental para o Brasil. Inicialmente, foram abordados durante o encontro apenas os rumos da consctrução. Ou quais procedimentos deveriam ser tratados pelo Estado a fim de aproveitar o espaço de maneira justa e benéfica para todos. Adivinhem quais autoridades faltaram a reunião?
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Sr. Paes e Sr. Cabral,
por menor que sejam suas ligações com o meio ambiente, os senhores não devem menosprezar um encontro tão relevante para o Rio. Afinal, esta reunião demonstra uma atitude nunca antes tomada pelos políticos dessa cidade - Quem dirá do Governo Federal! Pois mais vale apoiar tal iniciativa e, quem sabe, multiplicar por entre os estados, municípios e regiões do país - Investir no turísmo é um passo fundamental para a "Cidade Maravilhosa", isso impulsiona o desenvolvimento econômico e cria novas oportunidades de emprego. Sem contar na responsabilidade ambiental, que pelo visto, é de interesse único e exclusivo do ICM-Bio, Ibama...

segunda-feira, 23 de março de 2009

O problema é conjuntural, Sr. Eduardo

Todos sabem quão importante e necessário é a restituição da ordem pública no Rio de Janeiro. Por mais complicado que isso seja, a verdade é uma só - Ninguém respeita Lei alguma! Na verdade, a sociedade empurra os seus deveres com a barriga, e assim, firmam uma cultura de mal-educados, preguiçosos e futuros corruptos...
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Se no início, as Leis servem como base fundamental para se manter a paz entre os cidadãos. Na teoria política, a constituição obriga o cidadão a seguir uma série de regras - Ir contra as Leis é desrespeitar o sistema democrático (nós votamos em quem as cria). Assim, fica decidido o por quê e, o quê acontecerá caso algumas delas sejam burladas - No Rio, como em todo o Brasil, a história se inverte, pois a cultura popular incorporou certas infrações numa rede única de "malandragem".
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Ao invés de confessar culpa e, resolver seu problema frente ao poder público, todos preferem oferecer propina, ou fugir das autoridades locais. O pagamento da multa é legal e justa de acordo com a gravidade do erro; do contrário, o jeitinho brasileiro relaxa certas atitudes através da impunidade - Pois a gravidade desse problema, não é aquele caso único e específico, mas sua continuidade e progressão para as gerações seguintes...
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Consequências no futuro
O descaso público foi cultivado com o tempo, ao longo dos anos a desordem era coordenada pelo ex-prefeito Maia. Ao final do seu mandato, todos já estavam saturados de tanta falta para com a cidade, pois lhe faltava até credibilidade! E a maioria critícava sua desatenção, desprezo ou bom senso...
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As políticas públicas devem ser tomadas igualitariamente, ou pelo menos visando um equilíbrio social. Mas infelizmente uma camada ainda sofre por essa forma desonesta de politicagem - Por quê ainda não há zelo entre as partes! O menor interesse seria reorganizar a cidade, aplicando as leis e marcando presença com as instituições municipais, estaduais de maneira efetiva e inteligente.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Entenderam?

Jornal do Brasil, 19 de março, por Felipe Sáles:
Prefeitura lança banco antimendigo, e entidades criticam medida
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RIO - Depois de mais de dois meses de Choque de Ordem, o governo Eduardo Paes apresentou nesta quinta uma nova (e polêmica) arma: os bancos antimendigos, equipados com divisórias para impedir que a população de rua os transforme em cama.
Segundo Paes, toda a cidade vai receber o projeto, que será administrado pela Comlurb e prevê a colocação de garis responsáveis por cada praça, junto à comunidade e ao lado de guardas municipais. Embora a integração entre as pastas seja uma prerrogativa do governo Paes, a Secretaria de Assistência Social confirmou que não está prevista qualquer ação em conjunto.
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A iniciativa foi lançada na manhã de ontem na Praça Paris, onde a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) deu início ao projeto Gari na Praça, além de mais três bairros. Segundo a companhia, a Cinelândia será o próximo local a receber o banco antimendigo, mas não há previsão de quando isso irá acontecer.
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Entidade critica
A medida, porém, causou revolta em entidades ligadas aos direitos humanos e à ressocialização de moradores de rua, como a Fundação São Martinho, que tem um prédio na Lapa, perto da Praça Paris. Rafael Senna, assistente social da fundação, acredita que a medida servirá apenas para maquiar o problema social.
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– A divisória mostra a que veio o novo governo, excluindo ainda mais os excluídos – criticou. – O governo tira os pobres da rua para dar a sensação de ordenamento urbano a fim de agradar a alguns setores da sociedade. Mas nada mais faz do que maquiar o problema.

segunda-feira, 16 de março de 2009

E à maioria, o quê?

De acordo com Felipe Frisch, do jornal O Globo, em 15 de março de 2009: Uma imobiliária multinacional (Londres) iniciou negócios no Rio de janeiro, dentre as propostas milionárias estão ilhas em Angra dos Reis e apartamentos de luxo na Av. Viera Souto. Nesse tipo de negócio só participam os personagens mais ricos da atualidade no mundo - Como exemplo, a ilha em Angra, está avaliada em 7 milhões de dólares (Ilha Josefa - 80 mil metros quadrados). O caso afronta o leitor, principalmente o carioca, quando cita a presença do atual prefeito Eduardo Paes, no lançamento oficial da imobiliária no Rio...
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Todos já conhecem o estilo do prefeito Paes, cuja politicagem é tão midiática quanto a do governador Cabral; pois mesmo que nada seja feito, essa pessoa deve sempre exibir o poder que o cargo lhe oferece. Deve-se também, reconhecer a importância de sua presença em setores tão nobres da sociedade. Por que seria óbvio dizer como um evento desses distingue a maioria das minorias...ao contrário, Paes reforça a aliança histórica entre os políticos - Quando o poder influencia a riqueza, ou isso, vice-versa!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Não houve pronunciamento algum...

No município carioca é assim:
"Mulher morre após ter lado errado do cérebro operado em hospital do Rio"

Não há desculpa, muito menos explicação plausível para tamanho desconcerto. Talvez agora, o prefeito Paes tenha sentido o peso e, somente após esse grave ocorrido, sua consciência nunca mais descansará tranquila. Isso é um absurdo!
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Eduardo Paes deveria rever todos os conceitos antes aplicados, ou relembrar os argumentos já ditos. Tinha por obrigação que explorar suas secretarias, a fim de transformar a atual condição. Se aliança é um lema, que ela seja melhor aplicada nas necessidades da sociedade, não em prol de politicagens baratas!
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Por que um culpado não é o bastante? Porque tudo se repetirá...Basta o prefeito refletir e transformar, enfim, encarar a sociedade e se comprometer em resolver a conjuntura do problema. Não vale a pena esconder-se da imprensa, pois fugir é covarde e não enfrentá-lo seria inútil. Na verdade, o homem deveria se retratar à família (desculpando-se), já o prefeito do Rio, Eduardo Paes, apenas se pronunciaria à mídia...Mas um verdadeiro político pediria apoio à sociedade para combater tantas mazelas públicas!

quinta-feira, 5 de março de 2009

Salve Jorge

Seu Jorge trabalhava varando a madrugada, enfrentando a correria noturna carioca. Durante a semana era difícil de vê-lo, principalmente, por que armava sua lanchonete-van aos finais de semana. O movimento era intenso e formado basicamente de taxistas e fanfarrões. Sob a luz da Lua, na praça próxima à Igreja, Jorge mantinha o bom humor do brasileiro típico, com dois filhos e uma esposa para sustentar. Seu orgulho era ter onde trabalhar...
*
Sempre quando eu voltava do trabalho, fazia um pitstop na van do Jorge. No meio do caminho havia sanduiches, empadas, hotdogs, xtudo, sucos refrigerantes e bolo (tudo preparado por ele e sua fiel esposa). Naquela região desértica, todos se esfomeavam dos quitutes de Jorge Bigode. Lembro-me de ocasiões, quando lanchei acompanhado de policiais militares, guardas municipais ou apenas bêbados sentados ali, no banquinho de plástico. Não havia quem discordasse, o bigode salvava a galera - Os taxistas, inclusive, o apelidavam de mamãe Jorge. Tudo muito engraçado!
*
Até um dia:

Na época o prefeito Paes recém tomava posse da cidade e, suas políticas públicas ainda nem eram conhecidas como choque de ordem (apesar de causarem grande estardalhaço). Nessa noite eu voltava de ônibus da Lapa, cortando Botafogo rumo ao Jardim Botânico, onde saltei na altura do viaduto. Lembro-me do jornal informar sobre uma ação da secretaria de ordem pública contra os vendedores ambulantes no centro do Rio - Naquele dia o assunto girou em torno da barata encontrada no óleo usado por um dos barraqueiros. Chegando na van do Jorge, fiz meu pedido e aguardei (a fim de evitar o assunto polêmico ou indigesto). Não houve alternativa, o próximo taxista foi logo exclamando do caos na cidade. Jorge assustado começou a lamentar, irritado e apressado com os pedidos que o esperavam, ou de tantas outras barrigas que já havia alimentado.
*
-Em vão, por que desde aquele dia, eu nunca mais vira sua van estacionada ali perto. Fico imaginando o que acontecera com o chefe de família, pessoa correta e acima de tudo, trabalhador. Como será que Jorge agora se sustenta? Ou melhor: Quanto tempo leva à prefeitura regulamentar a situação desses trabalhadores? Estes dependem disso...


segunda-feira, 2 de março de 2009

Há trânsito no sistema político

Se existisse algo que afetasse nossa liberdade incondicional, isso seria a disciplina desmesurada, ou aquela espalhada por entre as camadas...Falo em toque de recolher, ops, choque de ordem exigidos pelas diversas instâncias do poder público municipalizado. No caso do Rio de Janeiro, o prefeito Paes estaria obrigando a Zona Sul e, outros peixes colhidos na rede a se armarem diante da burocracia democrática - Por que se existem Leis, elas devem ser cumpridas por todos os cidadãos. Do contrário é desleal e motivado exclusivamente por questões políticas (no popular: Politicagem)
OBS:
- Enquanto me encaminhava rumo ao trabalho, não havia ônibus algum para onde desejava ir, até finalmente chegar um abarrotado de pessoas. Tamanho era o trânsito que estacionou o ônibus em cima do asfalto borbulhante sob o sol escaldante! Devagar chegamos em frente a UNIRIO e imaginem só, a causa era uma blitz feita pela Corregedoria do Detran-RJ, acompanhados de cinco, não sete reboques (cinco estacionados no canteiro central); dentre os dois, um carro de playboy adesivado com block&lock e uma caminhonete caindo aos pedaços de uma empresa, cujo motorista se portava ao lado, cansado...perdido em tamanho caos!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O transporte público está às avessas!

Quando eu trabalhava no Méier, todos os dias encontrava o mesmo problema - O atraso para se chegar à tempo no trabalho era consequência do péssimo sistema de transporte público da cidade...o drama não é de hoje, nem começou ontem e também será impossível achar solução, caso o novo prefeito Paes também se deixe levar pelo Sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro (Rio Ônibus).

Se pelo menos os ônibus chegassem no horário...mas sempre demorava demais - As causas poderiam ser inúmeras, como: um trânsito caótico em certos períodos do dia; o descompromisso de alguns motoristas para com seus passageiros; e a falta de ônibus daquela linha no qual utilizava para me transportar ao trabalho. E não havia alternativa, pois era única maneira barata para pegar aquele ônibus direto, ou do contrário: um integração-metrô, metrô e um trem na central do brasil, para depois ainda caminhar algumas quadras!
Alternativas
Assisti hoje de manhã pela televisão, sobre como estão sendo instalados os aparelhos de GPS nos ônibus de uma determinada cidade paulistana. O sistema é útil por assegurar, de acordo com seu horário, o itinerário de cada veículo. Através de uma central, os inúmeros confiscos de parada seriam substituídos por um operador de GPS - este entrando em contato com o motorista quando necessário.
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Outra solução útil, é a obrigatoriedade de cursos à todos os motoristas e trocadores de ônibus em atuação pela cidade. Cada empresa ficaria respónsável pela própria frequência e aplicação das palestras sobre cidadania - Para se ter uma idéia como essa idéia não é minha, foi divulgado no site da Rio Ônibus, um programa que aborda esse tema: no "Motorista-Cidadão", busca-se gerar no profissional uma melhoria de comportamentos, através do aumento de conhecimento, habilidades e atitudes - Será que isso teve continuidade, por que cadê os resultados?
- Enquanto o tempo passa, as passagens só aumentam e a segurança nos transportes públicos está quase nula...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em véspera de Carnaval...

Como o prefeito Paes reconhece democracia no carnaval de rua carioca?

- Através do decreto assinado em 09 de fevereiro, ele afirma deveres e obrigações, atribuindo maior responsabilidade para os organizadores de blocos. - Dentre os artigos, estão:

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Art. 7.o Os representantes das bandas e blocos carnavalescos deverão entrar com os pedidos de
autorização nas Coordenadorias de Áreas de Planejamento – Subprefeituras até o dia 10 de janeiro do ano em curso, munidos da seguinte documentação:

I – requerimento a ser preenchido conforme modelo do Anexo Único;
II – cópias da carteira de identidade e CPF do responsável pela banda ou bloco e da documentação do bloco ou banda, quando houver;
III – caberá ao bloco a responsabilidade pelo recolhimento dos direitos autorais junto ao Escritório Central de Arrecadação – ECAD, quando houver;
IV – ciência às autoridades de segurança pública e defesa civil do Governo do Estado, quando aplicável, através de correspondência protocolada;
V – ciência à COMLURB, através de correspondência protocolada;
VI – ciência à Secretaria Especial da Ordem Pública, através de correspondência protocolada;
VII – demais exigências inerentes às peculiaridades de bairros e ruas, sempre à critério das
Coordenadorias de Áreas de Planejamento – Subprefeituras.
-----------------------------------------------------------
- Se o prefeito têm poder para isso; por que não criar algo específico para coordenar todos os blocos? Uma secretaria capaz de integrar todos os orgãos públicos envolvidos no carnaval da cidade. Facilitaria a comunicação e melhoraria a festa!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quem sabe nadar?

Lança-se um desafio ao "prefeito Paes":
- Eu duvido que tu tenhas coragem, diante do caos carioca, para enfrentares a maratona até qualquer ponto do Rio. Graças a forte chuva de ontem, as ruas alagaram e, o trânsito infernal bloqueou mais uma vez o sistema de transporte público da cidade!

Mas talvez isso não faça a mínima diferença para ele - Afinal, se o "ex-prefeito Maia" foi o responsável, não adiantaria buscar solução a curto, médio ou longo prazo...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Grandes idéias & Pequenos Negócios


Dizem que o prefeito eleito do Rio prestará um serviço nunca antes idealizado por seus antecessores. Na verdade, seu secretário de Assistência Social, Fernando William, pensou em aumentar a disponibilidade de cargos públicos para moradores de rua. Concordo, assino-em-baixo e ainda bato palmas - Uma peça fundamental para acabar com essa desigualdade social reinante no município, seria gerando novas oportunidades de emprego para os menos favorecidos. Ao invés de tapar o sol com a peneira, ou passar a mão na cabeça desses "coitados"...

Se a prefeitura de fato aplicará o programa, só Deus sabe - Mas que essa idéia tem tudo para dar certo, isso tem!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sem Demagogias


Por que essa miséria só aumenta? Estou cansado de pessoas desumanizadas, ou daqueles que se julgam melhores que outros. Ao contrário da multidão, tudo isso nos envolve de tal maneira que fica impossível não compreender a importância das reações. Eu julgo o melhor do ser, até que me prove ao contrário; então faço-o pagar pelo correto - Corretivo.

A Cara da Moeda

Infelizmente, já se tornou típico nos morros do Rio, essas situações de matar ou morrer durante guerras urbanas - A ordem é exterminar até o último resquício de traficante. Senão, quem honrará pela vida daqueles que arriscaram tudo por um mísero salário de policial militar carioca? O Governador é a prova da inconsequência – Sérgio Cabral Filho acaba de criar um projeto no qual premia policias que diminuem os índices de criminalidade no estado. E a qualificação policial?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, lançou o programa para expulsar moradores das zonas ilegais da cidade. É uma maneira encontrada para se evitar a formação de novas favelas ou o aumento das já existentes. Os moradores serão enxotados dos seus improvisos, e perderão o pouco que ainda lhes sobram...a partir disso eles não terão mais nada! A novidade veio através do choque de ordem praticado a noite, vespertinamente no centro contra esses indigentes. Todos serão levados para abrigos de apoio - Mas cadê a continuidade dos programas sociais e a criação de oportunidades para esses excluídos?
--------------------------A Sorte----------------------------------
Se por todos os lados essa desordem política demonstre um estado de calamidade pública - O estado deveria medir cada ação pensando mais no futuro da população, pois não há como fugir das deficiências estruturais dessas instituições. Se policiais não sabem lidar com o poder, isso é comum; mas tratar bandido feito barata, já se tornou demais exagerado.
Por essas e por outras, a necessidade faz do miserável um potencial propagador da violência.

Me desconforta saber que nossos políticos não fazem nada para resolver - Eles fazem apenas por fazer. Ainda digo mais: essa publicidade política acarreta conseqüências gravíssimas se comparadas com a vida daqueles oprimidos. Tanta intolerância é resultado de anos e anos de descaso, onde aqueles largados serão sempre culpados por seus atos. Mas são como todos nós, sobreviventes diários de uma cidade sitiada pela violência - Falo de guerreiros lutando contra essa maré alta, sempre firme e forte, até enfim, com paciência acalmar. Infelizmente, somos vítimas de bala perdida, porém não devemos ser cúmplices no uso de armas de fogo como políticas públicas!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Como salvar PitBull?


Aos 24 anos de idade, Leandro Monteiro Reis já controlava o morro da Mangueira. Seu currículo garantia-lhe um prestígio necessário para trabalhar como chefe do tráfico de drogas. Atividade essa exercida com muito sacrifício, pois só através disso sobrevivía dentro do sistema capitalista, mas principalmente, algum sustento para a família. Após cinco anos controlando a Mangueira, sua parceria com o Comando Vermelho se transformara num negócio de ótimos frutos. O mercado de drogas se expandira para todo o Estado do Rio de Janeiro, com inúmeros clientes de alto nível, até viciados de baixa renda. PitBull exportava maconha, cocaína, crack, heroína e até haxixe, para outros morros da mesma facção criminosa, além é claro, de comprar e revender armas para policiais ou bandidos. Em determinadas épocas do ano, seus lucros subiam de maneira exorbitantes (dezembro chegava a faturar algo em torno de um milhão de reais).

Desde que o governador Sérgio Cabral, resolveu tocar a Lei da Intolerância – Cópia mal feita da “Tolerância Zero”, adotada por Rudolph Giuliani, então prefeito de Nova Iorque, visando prevenir o mau-hábito da legalidade pública. No caso de Sérgio Filho, lançam-se diversas medidas instantâneas das polícias militar e civil contra o crime organizado. As conseqüências e os reflexos desse terror são evidentes, a sociedade assiste a tudo perplexa – Soltam bordões, como: “Bandido bom é bandido morto”. Há aqueles que concordam com tais atitudes, dentre estes, o novo prefeito do Rio, Eduardo Paes é um grande aliado das políticas do Governador.

Tanto desprezo lembrou-me daquele filme de sucesso Hollywoodiano, “O senhor das Armas”, com Nicolas Cage no papel do maior revendedor de armas de fogo para todas as redes terroristas do planeta. O comércio exterior proporciona-lhe um grande negócio, tanto que seu império todo fora construído em função disso, guerras civis, urbanas, mundiais; dentre terroristas, policiais, ditadores e capitalistas. Mas ao contrário do que se pensava, Nicolas não era uma pessoa má. Na verdade ele nem pensava em mortos, pois sua intenção era vendê-las e, também muni-las de balas. O personagem estava perdido em tanta riqueza, cego perante uma multidão pobre, sem qualquer oportunidade de trabalho. Sua culpa se aproveita dos ignorantes, desprivilegiados, inconseqüentes – Mesmo depois de perder a família, o dinheiro e ser preso, o Senhor das Armas volta para os grotões da sociedade.

No caso de PitBull, tudo termina quando a polícia o acerta com um tiro no abdômen, levando-o a morte...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quantos médicos compõem uma emergência hospitalar?

No caso do Lourenço Jorge, haviam apenas três médicos trabalhando naquela madrugada de terça feira, por que os outros indivíduos faltaram... E como classificá-los?
- Sempre admirei os profissionais da área médica, respeitando a todos os médicos. Eu os considero verdadeiros heróis públicos!
Não é a primeira vez que uma notícia dessas rodou pela mídia...e se bem lembro, da última vez o Governador Sérgio Cabral puniu de maneira legal (intolerância burocrática) os responsáveis pela falta para com a saúde alheia - Concord0 plenamente com essa atitude!
A partir do momento que o médico assina acordo formal com um hospital público, este não está desinformado (como salários, horas de trabalho e etc). O profissional se compromete em salvar qualquer ser humano, seja qual for sua gravidade, seja qual for a hora. Suas atitudes serão medidas de acordo com a saúde fragilizada do próximo, até então, existir uma reciprocidade de confiança infalível para ambos - Como se um ajudasse ao outro...
Por outro lado, papo sério:
Todos sabem das verdadeiras condições do sistema de saúde pública (municipal, estadual e federal). Pois quando não faltam médicos, são equipamentos antigos, há inúmeras instalações impróprias ou simplesmente, não há hospital nas cidades.
Se a atitude do novo secretário de saúde municipal, Hans Dohmann, foi dirigir-se rapidamente para o local onde houve a "greve", que isso também se repita por Eduardo Paes, quando este solucionar o problema de maneira rápida - Talvez cabeças rolem...pela melhor disciplina na saúde.
Uma vergonha para o Brasil, tamanho descaso com o cidadão.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Água mole em pedra dura,..."


Por volta das seis horas da tarde começo minha jornada rumo até em casa. O caminho é longo, por que a cidade em tempo chuvoso se torna caótica. E não adianta, durante o período escolar, a situação se agrava criticamente – Neste verão carioca, minha luta será manter a calma e paciência pública!

Estava sentado no ônibus da linha 511, com trajeto Urca-Copacabana, cruzando Botafogo e seguindo direto pelo Jardim Botânico. Chegando ainda no início da Mena Barreto, o trocador do ônibus exclama a esmo: “Essa é a pior rua de todo o Rio!” Concordei e acrescentei mais – Faça chuva ou sol é sempre no mesmo horário. Ele me falou que algumas obras resolveram certos pontos de maior distúrbio alagado. Mas nada de extraordinário, pois o trânsito se manteve constante e sem nenhuma agilidade.

“Descobri o tempo que levaremos para chegar ao Largo dos Leões (entre Botafogo e Humaitá), aproximadamente uma hora e meia – disse o trocador com sua voz rouca. Naquele instante eu me dei conta da enrascada na qual estava embarcando, me lembrei rapidamente dos meus remédios e, da necessidade de tomá-los em tempo.

Não haveria transporte público para aquela situação, estava tudo tomado por carros parados e as calçadas estreitas controladas por pedestres com seus guarda-chuvas. De uma maneira ou de outra, bastaria esperar sentado dentro do ônibus (seco da chuva). Confortavelmente, releio uma revista da semana anterior, até pensar no óbvio – Quanto devo atingir o novo prefeito Eduardo Paes?

No Rio de Janeiro não há planejamento urbano algum das vias. Se durante temporais, os pontos de ônibus estão superlotados é por que nas ruas está tudo parado. Por que a Rua Voluntária da Pátria (sentido praia de Botafogo) estava deserta, ou sequer havia um carro na pista. Existiria alguma relação? Com sol escaldante, as principais vias da praia ficam caóticas; quando há chuva e as ruas se transformam rapidamente em dilúvios ou quando em certos horários do dia, determinadas ruas param de tantos veículos? Essas questões só a equipe genial do prefeito pode responder – Afinal, ele foi eleito, não eu!




No caso do Rio - Tanto bate até que acabe com nossa paciência carioca!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Com carnaval não se brinca no Rio


Se falar é fácil, quero ver fazer!
Estive pensando sobre o que Eduardo Paes irá fazer para controlar os foliões durante o carnaval carioca. Se há sim uma necessidade de ordem, que ela seja da porta de casa para dentro, ou então, da porta de casa para fora. No entanto, todos sabem como são feitos os blocos de rua...pois colocá-los para desfilar é complicado, imaginem organizá-lo enquanto foliões correm soltos pelo asfalto.

Nesse ano de 2009, as regras continuam as mesmas. Haverá gigantescos: Monobloco, Suvacu de Cristo. Como também os já tradicionais de todos os anos: Carmelitas, Cordão do Boitatá e Escravos de Mauá.- Na verdade, são inúmeros os blocos desfilando na semana de carnaval, cada um com seu tema e proposta de folia coletiva. Porém, uma única questão deve ser levantada – Por que a prefeitura, até hoje, não consegue organizar melhor o carnaval de rua? Se na Sapucaí há uma multidão prontificada para atender as arquibancadas, o que impediria o prefeito de admitir que nosso carnaval de rua também é de sua inteira responsabilidade? Será que os horários não batem? Ou há pouco, para atender há tanto?
Todos os anos é a mesma saga - são escolhidos os principais blocos para concorrer de acordo com suas ruas específicas. Não é à toa, realmente há uma concorrência muito grande por entre os jovens e sonhadores sambistas da farra. Num ano o bloco entra, quem sabe no outro vira tradicional? Mas calma aí, ganhar a rua é apenas no início, logo depois vem à corrida pelo patrocinador, algum ressarcimento financeiro e talvez, pelo lucro necessário. Por isso o espírito brasileiro se identifica tanto com o carnaval - Por ser algo suado, com luta e perseverança em busca de felicidades mil (ou enquanto durar o carnaval). Nos blocos de rua a questão é mais profunda, seja um investimento sem retorno, seja o lucro baseado nas cervejas ou camisetas vendidas. E o folião apenas se diverte...

Nesse início de prefeitura, Eduardo Paes, atentou para o Choque de Ordem. Colocou seus “súditos”, inclusive, em situações bem embaraçosas...se organização será seu forte, que ele prove isso no carnaval 2009.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nem contra, nem à favor!

Retirei essa foto no Flickr do próprio Eduardo Paes, enquanto êste ainda fazia campanha eleitoral pela cidade do Rio. Cita na legenda que: "O encontro, ocorrido no dia 22 de outubro, 2008, no restaurante Lamas, contou com a presença de grandes nomes da política carioca, além do jornalista Sérgio Cabral". O Lamas do Flamengo é um antigo reduto da intelectualidade carioca, durante o período da ditadura militar...

Vale à pena ressaltar a importância dessas pessoas à formação do novo prefeito - Por que, se êstes que o apoiaram, continuassem a apoiá-lo...ou pelo menos, torcendo por uma melhora no Rio de Janeiro.
Isso todos desejam ver e viver!

Na hora da verdade...

Armemos-nos de idéias e opiniões críticas, para assim enfrentar o “leão político” de frente...
Nossa responsabilidade é lembrá-lo, incessantemente, do porque ele agora é prefeito. Durante o seu mandato, punhos fortes contra certas políticas ineficazes - pois somos a união e não uma exceção. Seremos fiscalizadores das suas ações, ou a memória viva de suas promessas. Colocaremos uma multidão nas ruas, todos com discursos unânimes e gritos ululantes capazes de providenciar uma solução plausível – DIGA NÃO ÀS INJUSTIÇAS – Tudo isso, somente através da comoção geral, sem cansar a paciência, lutando contra o político normal, consagrando o diferenciado, precisamos de um político de verdade!