sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O transporte público está às avessas!

Quando eu trabalhava no Méier, todos os dias encontrava o mesmo problema - O atraso para se chegar à tempo no trabalho era consequência do péssimo sistema de transporte público da cidade...o drama não é de hoje, nem começou ontem e também será impossível achar solução, caso o novo prefeito Paes também se deixe levar pelo Sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro (Rio Ônibus).

Se pelo menos os ônibus chegassem no horário...mas sempre demorava demais - As causas poderiam ser inúmeras, como: um trânsito caótico em certos períodos do dia; o descompromisso de alguns motoristas para com seus passageiros; e a falta de ônibus daquela linha no qual utilizava para me transportar ao trabalho. E não havia alternativa, pois era única maneira barata para pegar aquele ônibus direto, ou do contrário: um integração-metrô, metrô e um trem na central do brasil, para depois ainda caminhar algumas quadras!
Alternativas
Assisti hoje de manhã pela televisão, sobre como estão sendo instalados os aparelhos de GPS nos ônibus de uma determinada cidade paulistana. O sistema é útil por assegurar, de acordo com seu horário, o itinerário de cada veículo. Através de uma central, os inúmeros confiscos de parada seriam substituídos por um operador de GPS - este entrando em contato com o motorista quando necessário.
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Outra solução útil, é a obrigatoriedade de cursos à todos os motoristas e trocadores de ônibus em atuação pela cidade. Cada empresa ficaria respónsável pela própria frequência e aplicação das palestras sobre cidadania - Para se ter uma idéia como essa idéia não é minha, foi divulgado no site da Rio Ônibus, um programa que aborda esse tema: no "Motorista-Cidadão", busca-se gerar no profissional uma melhoria de comportamentos, através do aumento de conhecimento, habilidades e atitudes - Será que isso teve continuidade, por que cadê os resultados?
- Enquanto o tempo passa, as passagens só aumentam e a segurança nos transportes públicos está quase nula...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Em véspera de Carnaval...

Como o prefeito Paes reconhece democracia no carnaval de rua carioca?

- Através do decreto assinado em 09 de fevereiro, ele afirma deveres e obrigações, atribuindo maior responsabilidade para os organizadores de blocos. - Dentre os artigos, estão:

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Art. 7.o Os representantes das bandas e blocos carnavalescos deverão entrar com os pedidos de
autorização nas Coordenadorias de Áreas de Planejamento – Subprefeituras até o dia 10 de janeiro do ano em curso, munidos da seguinte documentação:

I – requerimento a ser preenchido conforme modelo do Anexo Único;
II – cópias da carteira de identidade e CPF do responsável pela banda ou bloco e da documentação do bloco ou banda, quando houver;
III – caberá ao bloco a responsabilidade pelo recolhimento dos direitos autorais junto ao Escritório Central de Arrecadação – ECAD, quando houver;
IV – ciência às autoridades de segurança pública e defesa civil do Governo do Estado, quando aplicável, através de correspondência protocolada;
V – ciência à COMLURB, através de correspondência protocolada;
VI – ciência à Secretaria Especial da Ordem Pública, através de correspondência protocolada;
VII – demais exigências inerentes às peculiaridades de bairros e ruas, sempre à critério das
Coordenadorias de Áreas de Planejamento – Subprefeituras.
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- Se o prefeito têm poder para isso; por que não criar algo específico para coordenar todos os blocos? Uma secretaria capaz de integrar todos os orgãos públicos envolvidos no carnaval da cidade. Facilitaria a comunicação e melhoraria a festa!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Quem sabe nadar?

Lança-se um desafio ao "prefeito Paes":
- Eu duvido que tu tenhas coragem, diante do caos carioca, para enfrentares a maratona até qualquer ponto do Rio. Graças a forte chuva de ontem, as ruas alagaram e, o trânsito infernal bloqueou mais uma vez o sistema de transporte público da cidade!

Mas talvez isso não faça a mínima diferença para ele - Afinal, se o "ex-prefeito Maia" foi o responsável, não adiantaria buscar solução a curto, médio ou longo prazo...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Grandes idéias & Pequenos Negócios


Dizem que o prefeito eleito do Rio prestará um serviço nunca antes idealizado por seus antecessores. Na verdade, seu secretário de Assistência Social, Fernando William, pensou em aumentar a disponibilidade de cargos públicos para moradores de rua. Concordo, assino-em-baixo e ainda bato palmas - Uma peça fundamental para acabar com essa desigualdade social reinante no município, seria gerando novas oportunidades de emprego para os menos favorecidos. Ao invés de tapar o sol com a peneira, ou passar a mão na cabeça desses "coitados"...

Se a prefeitura de fato aplicará o programa, só Deus sabe - Mas que essa idéia tem tudo para dar certo, isso tem!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Sem Demagogias


Por que essa miséria só aumenta? Estou cansado de pessoas desumanizadas, ou daqueles que se julgam melhores que outros. Ao contrário da multidão, tudo isso nos envolve de tal maneira que fica impossível não compreender a importância das reações. Eu julgo o melhor do ser, até que me prove ao contrário; então faço-o pagar pelo correto - Corretivo.

A Cara da Moeda

Infelizmente, já se tornou típico nos morros do Rio, essas situações de matar ou morrer durante guerras urbanas - A ordem é exterminar até o último resquício de traficante. Senão, quem honrará pela vida daqueles que arriscaram tudo por um mísero salário de policial militar carioca? O Governador é a prova da inconsequência – Sérgio Cabral Filho acaba de criar um projeto no qual premia policias que diminuem os índices de criminalidade no estado. E a qualificação policial?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, lançou o programa para expulsar moradores das zonas ilegais da cidade. É uma maneira encontrada para se evitar a formação de novas favelas ou o aumento das já existentes. Os moradores serão enxotados dos seus improvisos, e perderão o pouco que ainda lhes sobram...a partir disso eles não terão mais nada! A novidade veio através do choque de ordem praticado a noite, vespertinamente no centro contra esses indigentes. Todos serão levados para abrigos de apoio - Mas cadê a continuidade dos programas sociais e a criação de oportunidades para esses excluídos?
--------------------------A Sorte----------------------------------
Se por todos os lados essa desordem política demonstre um estado de calamidade pública - O estado deveria medir cada ação pensando mais no futuro da população, pois não há como fugir das deficiências estruturais dessas instituições. Se policiais não sabem lidar com o poder, isso é comum; mas tratar bandido feito barata, já se tornou demais exagerado.
Por essas e por outras, a necessidade faz do miserável um potencial propagador da violência.

Me desconforta saber que nossos políticos não fazem nada para resolver - Eles fazem apenas por fazer. Ainda digo mais: essa publicidade política acarreta conseqüências gravíssimas se comparadas com a vida daqueles oprimidos. Tanta intolerância é resultado de anos e anos de descaso, onde aqueles largados serão sempre culpados por seus atos. Mas são como todos nós, sobreviventes diários de uma cidade sitiada pela violência - Falo de guerreiros lutando contra essa maré alta, sempre firme e forte, até enfim, com paciência acalmar. Infelizmente, somos vítimas de bala perdida, porém não devemos ser cúmplices no uso de armas de fogo como políticas públicas!