quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Água mole em pedra dura,..."


Por volta das seis horas da tarde começo minha jornada rumo até em casa. O caminho é longo, por que a cidade em tempo chuvoso se torna caótica. E não adianta, durante o período escolar, a situação se agrava criticamente – Neste verão carioca, minha luta será manter a calma e paciência pública!

Estava sentado no ônibus da linha 511, com trajeto Urca-Copacabana, cruzando Botafogo e seguindo direto pelo Jardim Botânico. Chegando ainda no início da Mena Barreto, o trocador do ônibus exclama a esmo: “Essa é a pior rua de todo o Rio!” Concordei e acrescentei mais – Faça chuva ou sol é sempre no mesmo horário. Ele me falou que algumas obras resolveram certos pontos de maior distúrbio alagado. Mas nada de extraordinário, pois o trânsito se manteve constante e sem nenhuma agilidade.

“Descobri o tempo que levaremos para chegar ao Largo dos Leões (entre Botafogo e Humaitá), aproximadamente uma hora e meia – disse o trocador com sua voz rouca. Naquele instante eu me dei conta da enrascada na qual estava embarcando, me lembrei rapidamente dos meus remédios e, da necessidade de tomá-los em tempo.

Não haveria transporte público para aquela situação, estava tudo tomado por carros parados e as calçadas estreitas controladas por pedestres com seus guarda-chuvas. De uma maneira ou de outra, bastaria esperar sentado dentro do ônibus (seco da chuva). Confortavelmente, releio uma revista da semana anterior, até pensar no óbvio – Quanto devo atingir o novo prefeito Eduardo Paes?

No Rio de Janeiro não há planejamento urbano algum das vias. Se durante temporais, os pontos de ônibus estão superlotados é por que nas ruas está tudo parado. Por que a Rua Voluntária da Pátria (sentido praia de Botafogo) estava deserta, ou sequer havia um carro na pista. Existiria alguma relação? Com sol escaldante, as principais vias da praia ficam caóticas; quando há chuva e as ruas se transformam rapidamente em dilúvios ou quando em certos horários do dia, determinadas ruas param de tantos veículos? Essas questões só a equipe genial do prefeito pode responder – Afinal, ele foi eleito, não eu!




No caso do Rio - Tanto bate até que acabe com nossa paciência carioca!

Um comentário:

  1. Precisamos de planejamento urbano!
    Ainda mais Botafogo que é um bairro de passagem, que nos dias chuva fica impraticável tanto para o motorista, quanto para o pedestre.
    Vamos ver se o nosso prefeito vai tomar alguma atitude!
    Enquanto isso, pessoal, levem seus botes infláveis dentro de suas mochilas porque daqui a pouco eles serão muito úteis! Começou por Santa Catarina, mas o Rio de Janeiro não está longe disso!
    Bjos Zeca

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