quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Como salvar PitBull?


Aos 24 anos de idade, Leandro Monteiro Reis já controlava o morro da Mangueira. Seu currículo garantia-lhe um prestígio necessário para trabalhar como chefe do tráfico de drogas. Atividade essa exercida com muito sacrifício, pois só através disso sobrevivía dentro do sistema capitalista, mas principalmente, algum sustento para a família. Após cinco anos controlando a Mangueira, sua parceria com o Comando Vermelho se transformara num negócio de ótimos frutos. O mercado de drogas se expandira para todo o Estado do Rio de Janeiro, com inúmeros clientes de alto nível, até viciados de baixa renda. PitBull exportava maconha, cocaína, crack, heroína e até haxixe, para outros morros da mesma facção criminosa, além é claro, de comprar e revender armas para policiais ou bandidos. Em determinadas épocas do ano, seus lucros subiam de maneira exorbitantes (dezembro chegava a faturar algo em torno de um milhão de reais).

Desde que o governador Sérgio Cabral, resolveu tocar a Lei da Intolerância – Cópia mal feita da “Tolerância Zero”, adotada por Rudolph Giuliani, então prefeito de Nova Iorque, visando prevenir o mau-hábito da legalidade pública. No caso de Sérgio Filho, lançam-se diversas medidas instantâneas das polícias militar e civil contra o crime organizado. As conseqüências e os reflexos desse terror são evidentes, a sociedade assiste a tudo perplexa – Soltam bordões, como: “Bandido bom é bandido morto”. Há aqueles que concordam com tais atitudes, dentre estes, o novo prefeito do Rio, Eduardo Paes é um grande aliado das políticas do Governador.

Tanto desprezo lembrou-me daquele filme de sucesso Hollywoodiano, “O senhor das Armas”, com Nicolas Cage no papel do maior revendedor de armas de fogo para todas as redes terroristas do planeta. O comércio exterior proporciona-lhe um grande negócio, tanto que seu império todo fora construído em função disso, guerras civis, urbanas, mundiais; dentre terroristas, policiais, ditadores e capitalistas. Mas ao contrário do que se pensava, Nicolas não era uma pessoa má. Na verdade ele nem pensava em mortos, pois sua intenção era vendê-las e, também muni-las de balas. O personagem estava perdido em tanta riqueza, cego perante uma multidão pobre, sem qualquer oportunidade de trabalho. Sua culpa se aproveita dos ignorantes, desprivilegiados, inconseqüentes – Mesmo depois de perder a família, o dinheiro e ser preso, o Senhor das Armas volta para os grotões da sociedade.

No caso de PitBull, tudo termina quando a polícia o acerta com um tiro no abdômen, levando-o a morte...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quantos médicos compõem uma emergência hospitalar?

No caso do Lourenço Jorge, haviam apenas três médicos trabalhando naquela madrugada de terça feira, por que os outros indivíduos faltaram... E como classificá-los?
- Sempre admirei os profissionais da área médica, respeitando a todos os médicos. Eu os considero verdadeiros heróis públicos!
Não é a primeira vez que uma notícia dessas rodou pela mídia...e se bem lembro, da última vez o Governador Sérgio Cabral puniu de maneira legal (intolerância burocrática) os responsáveis pela falta para com a saúde alheia - Concord0 plenamente com essa atitude!
A partir do momento que o médico assina acordo formal com um hospital público, este não está desinformado (como salários, horas de trabalho e etc). O profissional se compromete em salvar qualquer ser humano, seja qual for sua gravidade, seja qual for a hora. Suas atitudes serão medidas de acordo com a saúde fragilizada do próximo, até então, existir uma reciprocidade de confiança infalível para ambos - Como se um ajudasse ao outro...
Por outro lado, papo sério:
Todos sabem das verdadeiras condições do sistema de saúde pública (municipal, estadual e federal). Pois quando não faltam médicos, são equipamentos antigos, há inúmeras instalações impróprias ou simplesmente, não há hospital nas cidades.
Se a atitude do novo secretário de saúde municipal, Hans Dohmann, foi dirigir-se rapidamente para o local onde houve a "greve", que isso também se repita por Eduardo Paes, quando este solucionar o problema de maneira rápida - Talvez cabeças rolem...pela melhor disciplina na saúde.
Uma vergonha para o Brasil, tamanho descaso com o cidadão.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Água mole em pedra dura,..."


Por volta das seis horas da tarde começo minha jornada rumo até em casa. O caminho é longo, por que a cidade em tempo chuvoso se torna caótica. E não adianta, durante o período escolar, a situação se agrava criticamente – Neste verão carioca, minha luta será manter a calma e paciência pública!

Estava sentado no ônibus da linha 511, com trajeto Urca-Copacabana, cruzando Botafogo e seguindo direto pelo Jardim Botânico. Chegando ainda no início da Mena Barreto, o trocador do ônibus exclama a esmo: “Essa é a pior rua de todo o Rio!” Concordei e acrescentei mais – Faça chuva ou sol é sempre no mesmo horário. Ele me falou que algumas obras resolveram certos pontos de maior distúrbio alagado. Mas nada de extraordinário, pois o trânsito se manteve constante e sem nenhuma agilidade.

“Descobri o tempo que levaremos para chegar ao Largo dos Leões (entre Botafogo e Humaitá), aproximadamente uma hora e meia – disse o trocador com sua voz rouca. Naquele instante eu me dei conta da enrascada na qual estava embarcando, me lembrei rapidamente dos meus remédios e, da necessidade de tomá-los em tempo.

Não haveria transporte público para aquela situação, estava tudo tomado por carros parados e as calçadas estreitas controladas por pedestres com seus guarda-chuvas. De uma maneira ou de outra, bastaria esperar sentado dentro do ônibus (seco da chuva). Confortavelmente, releio uma revista da semana anterior, até pensar no óbvio – Quanto devo atingir o novo prefeito Eduardo Paes?

No Rio de Janeiro não há planejamento urbano algum das vias. Se durante temporais, os pontos de ônibus estão superlotados é por que nas ruas está tudo parado. Por que a Rua Voluntária da Pátria (sentido praia de Botafogo) estava deserta, ou sequer havia um carro na pista. Existiria alguma relação? Com sol escaldante, as principais vias da praia ficam caóticas; quando há chuva e as ruas se transformam rapidamente em dilúvios ou quando em certos horários do dia, determinadas ruas param de tantos veículos? Essas questões só a equipe genial do prefeito pode responder – Afinal, ele foi eleito, não eu!




No caso do Rio - Tanto bate até que acabe com nossa paciência carioca!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Com carnaval não se brinca no Rio


Se falar é fácil, quero ver fazer!
Estive pensando sobre o que Eduardo Paes irá fazer para controlar os foliões durante o carnaval carioca. Se há sim uma necessidade de ordem, que ela seja da porta de casa para dentro, ou então, da porta de casa para fora. No entanto, todos sabem como são feitos os blocos de rua...pois colocá-los para desfilar é complicado, imaginem organizá-lo enquanto foliões correm soltos pelo asfalto.

Nesse ano de 2009, as regras continuam as mesmas. Haverá gigantescos: Monobloco, Suvacu de Cristo. Como também os já tradicionais de todos os anos: Carmelitas, Cordão do Boitatá e Escravos de Mauá.- Na verdade, são inúmeros os blocos desfilando na semana de carnaval, cada um com seu tema e proposta de folia coletiva. Porém, uma única questão deve ser levantada – Por que a prefeitura, até hoje, não consegue organizar melhor o carnaval de rua? Se na Sapucaí há uma multidão prontificada para atender as arquibancadas, o que impediria o prefeito de admitir que nosso carnaval de rua também é de sua inteira responsabilidade? Será que os horários não batem? Ou há pouco, para atender há tanto?
Todos os anos é a mesma saga - são escolhidos os principais blocos para concorrer de acordo com suas ruas específicas. Não é à toa, realmente há uma concorrência muito grande por entre os jovens e sonhadores sambistas da farra. Num ano o bloco entra, quem sabe no outro vira tradicional? Mas calma aí, ganhar a rua é apenas no início, logo depois vem à corrida pelo patrocinador, algum ressarcimento financeiro e talvez, pelo lucro necessário. Por isso o espírito brasileiro se identifica tanto com o carnaval - Por ser algo suado, com luta e perseverança em busca de felicidades mil (ou enquanto durar o carnaval). Nos blocos de rua a questão é mais profunda, seja um investimento sem retorno, seja o lucro baseado nas cervejas ou camisetas vendidas. E o folião apenas se diverte...

Nesse início de prefeitura, Eduardo Paes, atentou para o Choque de Ordem. Colocou seus “súditos”, inclusive, em situações bem embaraçosas...se organização será seu forte, que ele prove isso no carnaval 2009.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nem contra, nem à favor!

Retirei essa foto no Flickr do próprio Eduardo Paes, enquanto êste ainda fazia campanha eleitoral pela cidade do Rio. Cita na legenda que: "O encontro, ocorrido no dia 22 de outubro, 2008, no restaurante Lamas, contou com a presença de grandes nomes da política carioca, além do jornalista Sérgio Cabral". O Lamas do Flamengo é um antigo reduto da intelectualidade carioca, durante o período da ditadura militar...

Vale à pena ressaltar a importância dessas pessoas à formação do novo prefeito - Por que, se êstes que o apoiaram, continuassem a apoiá-lo...ou pelo menos, torcendo por uma melhora no Rio de Janeiro.
Isso todos desejam ver e viver!

Na hora da verdade...

Armemos-nos de idéias e opiniões críticas, para assim enfrentar o “leão político” de frente...
Nossa responsabilidade é lembrá-lo, incessantemente, do porque ele agora é prefeito. Durante o seu mandato, punhos fortes contra certas políticas ineficazes - pois somos a união e não uma exceção. Seremos fiscalizadores das suas ações, ou a memória viva de suas promessas. Colocaremos uma multidão nas ruas, todos com discursos unânimes e gritos ululantes capazes de providenciar uma solução plausível – DIGA NÃO ÀS INJUSTIÇAS – Tudo isso, somente através da comoção geral, sem cansar a paciência, lutando contra o político normal, consagrando o diferenciado, precisamos de um político de verdade!