Jornal do Brasil, 19 de março, por Felipe Sáles:
Prefeitura lança banco antimendigo, e entidades criticam medida
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RIO - Depois de mais de dois meses de Choque de Ordem, o governo Eduardo Paes apresentou nesta quinta uma nova (e polêmica) arma: os bancos antimendigos, equipados com divisórias para impedir que a população de rua os transforme em cama.
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RIO - Depois de mais de dois meses de Choque de Ordem, o governo Eduardo Paes apresentou nesta quinta uma nova (e polêmica) arma: os bancos antimendigos, equipados com divisórias para impedir que a população de rua os transforme em cama.
Segundo Paes, toda a cidade vai receber o projeto, que será administrado pela Comlurb e prevê a colocação de garis responsáveis por cada praça, junto à comunidade e ao lado de guardas municipais. Embora a integração entre as pastas seja uma prerrogativa do governo Paes, a Secretaria de Assistência Social confirmou que não está prevista qualquer ação em conjunto.
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A iniciativa foi lançada na manhã de ontem na Praça Paris, onde a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) deu início ao projeto Gari na Praça, além de mais três bairros. Segundo a companhia, a Cinelândia será o próximo local a receber o banco antimendigo, mas não há previsão de quando isso irá acontecer.
A iniciativa foi lançada na manhã de ontem na Praça Paris, onde a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) deu início ao projeto Gari na Praça, além de mais três bairros. Segundo a companhia, a Cinelândia será o próximo local a receber o banco antimendigo, mas não há previsão de quando isso irá acontecer.
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Entidade critica
A medida, porém, causou revolta em entidades ligadas aos direitos humanos e à ressocialização de moradores de rua, como a Fundação São Martinho, que tem um prédio na Lapa, perto da Praça Paris. Rafael Senna, assistente social da fundação, acredita que a medida servirá apenas para maquiar o problema social.
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A medida, porém, causou revolta em entidades ligadas aos direitos humanos e à ressocialização de moradores de rua, como a Fundação São Martinho, que tem um prédio na Lapa, perto da Praça Paris. Rafael Senna, assistente social da fundação, acredita que a medida servirá apenas para maquiar o problema social.
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– A divisória mostra a que veio o novo governo, excluindo ainda mais os excluídos – criticou. – O governo tira os pobres da rua para dar a sensação de ordenamento urbano a fim de agradar a alguns setores da sociedade. Mas nada mais faz do que maquiar o problema.
"banco antimendigo"? Só espero que o nosso anterior alcaide, não tenha feito um bom serviço de "evangelização", no nosso atual, quando os mesmos eram da mesma patuscada.
ResponderExcluirChega de factóides! A cidade merece muito mais que palavras ao vento, deixemo-las para os poetas.
Abração Alexandre!